domingo, 5 de junho de 2011

A ÉGUA QUI MATÔ UM PITBULL

 



 
Meu amígu vô contá
Uma história cuntecída,
Saiu inté nu jorná
Na Tv foi repitída,
A égua Jandaia evinha
Puxându sua carrocinha,
Táva decêndu a dicída!

Era u dônu da Jandaia
U Paulinho Carrocêru
Um hômi bão i honéstu
Qui trabáia u dia intêru,
Rua Roque Nacarátu,
É u enderêçu du fátu
Dum cachôrru carnicêru!

Bem infrênti da pracinha
Da egrêja Santa Luzia
A Jandáia bem trotânti
Naquela tárdi dicía,
Quandu um pitbull, intão
Avançô  cum seu dentão
Prá mordê a póbri qui ia!

Avançându i mordendo
Nas perna du animalzinhu,
A Jandaia rilinchô
Deu um sártu rapidinhu
Adespois iscorregô
I num mais si inquilibrô
Caiu sobre u diabinhu!

U cão morreu na horinha
Num mais mordeu nem latiu
Istribuchô i, sem linha,
Lá prus enférnu partiu,
Inquântu u pôvu apraudía
A heroína du dia,
Vila Tibério assistiu!

Éssa história é veidádi,
Saiu nu Jornal da Vila
Qui mostra prá nossa cidádi
Us fátu qui lá cintila,
É um jornal respeitádu,
Conta as coesa du passádu,
I a beleza distila!

Fátu acuntecidu im Ribeirão Preto na tárdi du dia
03 de janêru dêsti 2011, em Vila Tibério.
Catulo
Publicado no Recanto das Letras em 28/01/2011
Código do texto: T2757461

2 comentários:

  1. Amigo, essa égua é dus diabu, né não? Saudades de vosmicê, cumpádi.Paréci aqui ou pur lá. Bjs

    ResponderExcluir